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Algo que não se Esquece

"O Amor conquistado As Batalhas vencidas A tristeza perdida

sábado, 29 de novembro de 2014

Eu dou, tu das, eu sou, tu és



Não há gostar nem meio gostar, é tudo uma questão de jogo. Um jogo complicado que aumenta a adrenalina e mexe com os egos.
Um jogo de quem precisa, porque sim, sentir-se vivo.
A vida é assim.
São energias que se têm de libertar, são químicas que nos agitam, são vontades que surgem do nada e do nada se erguem e crescem. Quando as alimentamos, viciam. Pede-se mais e mais, deixando-nos vulneráveis e frágeis.

Tudo tem um inicio. Quem colhe come, quem é colhido é comido. Não sei se isto tem alguma lógica, o facto é que o fruto tem de ser colhido e ou é comido ou apodrece. E quem vai escolher escolhe o que está maduro, o que está bonito ou o que lhe está mais a mão.
É uma visão um tanto ou quanto perturbadora, fria e  e talvez um bocado injusta mas não deixa de a ser.

De vez em quando existe uma visão sonhadora, poética, sentimental, lamechas como a iteração borboleta/flor. Simbioses perfeitas, em que cada um dá o que tem de melhor ao outro, ficando os dois intactos e felizes. Eu dou, tu das, eu sou, tu és. Ambos sabem o que esperar, vivem para esse momento e por esse momento.
Apenas deixamos ir, assim como eu deixo que vá..

"Escrevo porque não sei falar do que vejo, não sei explicar o que oiço, não sei dramatizar o que sinto. Escrevo porque ainda tenho calafrios no coração, porque perdi a ilusão, escrevo porque desisti de falar o que a boca não consegue dizer. Escrevo porque nada me resta, escrevo porque me faz viver.."